A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Comitê Permanente pela Promoção da Igualdade de Gênero e Raça e a Polícia do Senado, e é inspirada no Programa Nacional das Salas Lilás, que começou a ser implementado em 2025 pelo governo federal. A primeira sala desse tipo foi inaugurada em março deste ano em João Pessoa, na Paraíba, especificamente dentro do Instituto de Medicina Legal (IML), voltada para o acolhimento de vítimas de violência doméstica.
No Senado, o atendimento será conduzido inicialmente por um policial legislativo treinado para oferecer suporte não apenas a mulheres, mas também a homens e a demais indivíduos que se sintam vulneráveis no contexto do trabalho. O agendamento prévio é uma garantia para que as vítimas possam relatar suas experiências em um ambiente seguro e respeitoso, preservando assim sua privacidade.
Stella Vaz, coordenadora do comitê responsável pela ação, enfatiza que essa nova sala representa um importante avanço nas boas práticas de acolhimento, promovendo uma cultura de respeito, equidade e dignidade no serviço público. Segundo Vaz, ao disponibilizar um local seguro para o relato de casos de violência, o Senado reforça seu compromisso em garantir um ambiente institucional saudável e inclusivo.
A criação da Sala Lilás no Senado tem como objetivos principais proporcionar um atendimento confidencial e humanizado às vítimas, oferecer suporte especializado através de policiais capacitados, assegurar a privacidade e o respeito à intimidade das vítimas em um espaço reservado, além de fortalecer as políticas de equidade e diversidade.
Localizada no Bloco 16, em frente ao Espaço do Servidor, a Sala Lilás estará disponível para atendimentos de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, mediante agendamento, que pode ser realizado por meio do e-mail disponibilizado. Essa iniciativa é um marco significativo para a promoção de um ambiente de trabalho mais seguro e justo para todos os servidores.
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