Entre os cidadãos que aguardam o retorno estão autoridades de diversos estados. O governador de Rondônia, Marcos Rocha, e prefeitos como Álvaro Damião, de Belo Horizonte, e Cícero Lucena Filho, de João Pessoa, estão entre aqueles que se encontram em uma situação incerta. Além deles, vice-prefeitos e secretários municipais e estaduais também estão retidos. Destaca-se que três integrantes da comitiva de Mato Grosso do Sul, que inclui o secretário-executivo Ricardo Senna e a secretária-adjunta de Saúde Christinne Maymone, fazem parte de uma delegação oficial convidada para um seminário de tecnologia em Israel.
Em um vídeo institucional, o senador Nelsinho Trad, presidente da CRE e responsável pelas negociações com o Ministério das Relações Exteriores, confirmou que as tratativas estão em andamento para viabilizar a repatriação desses brasileiros. A situação se agrava pelo fato de que parte dos voos programados para o retorno já foram cancelados, deixando os membros do Consórcio Brasil Central concentrados em Tel Aviv, enquanto outros se refugiavam em Kfar Saba, a cerca de 24 km da capital, em resposta a alertas de ataques aéreos.
Com o fechamento do aeroporto Ben Gurion, a repatriação imediata depende da reabertura do espaço aéreo, cuja previsão ainda é incerta. O senador Trad ressalta que a CRE está em constante comunicação com o Itamaraty e com a Embaixada do Brasil em Israel, enfatizando que a segurança dos envolvidos é a prioridade máxima do Senado.
Enquanto isso, dezenas de autoridades brasileiras, incluindo secretários e prefeitos de várias localidades, permanecem em Israel, tendo sido convidados para eventos como a Muni Expo Israel 2025, programada para a próxima semana. Em meio à instabilidade, a preocupação com a integridade física de todos os brasileiros em solo israelense continua sendo uma questão de grande relevância para o governo e para os cidadãos que acompanham a situação de perto.
