O senador Eduardo Girão, representante do Novo-CE, foi o responsável por solicitar o debate no Plenário. Para Girão, a resolução do Conselho Federal de Medicina que permite essa prática vai a favor da defesa da vida desde a concepção e do direito à liberdade de nascer. A discussão gerou opiniões divergentes entre os parlamentares, com alguns defendendo a medida como forma de garantir a saúde da gestante, e outros criticando a intervenção no processo natural da vida.
Durante a sessão, foram apresentados argumentos tanto a favor quanto contra o procedimento de assistolia fetal. Os defensores enfatizaram a importância de garantir a saúde e segurança da mulher em casos de gravidez de risco, enquanto os opositores levantaram preocupações éticas e morais relacionadas à interrupção dos batimentos cardíacos do feto.
A discussão contou com a participação de especialistas da área da saúde, que trouxeram diferentes perspectivas sobre o tema. A complexidade do assunto levou os senadores a refletirem sobre questões éticas, legais e humanitárias envolvidas no procedimento de assistolia fetal.
Ao final da sessão, ficou evidente que o debate sobre a assistolia fetal é complexo e sensível, envolvendo questões fundamentais como o direito à vida e a liberdade de escolha. A decisão sobre a regulamentação desse procedimento deverá ser tomada com base em cuidadosa análise e consideração de todos os aspectos envolvidos.