SENADO FEDERAL – Senado deve votar projeto que estabelece proteção digital para crianças e adolescentes nesta quarta-feira, com relatoria do senador Flávio Arns.

Nesta quarta-feira, 27, o Plenário do Senado está programado para votar a versão do projeto de lei que visa estabelecer diretrizes para a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital. Esta proposta, que foi originalmente apresentada pelo senador Alessandro Vieira, do MDB de Sergipe, passou por discussões na Câmara dos Deputados e agora retorna à Casa Legislativa para a sua deliberação final.

O texto em questão, identificado como PL 2.628/2022, busca criar um marco regulatório que assegure a segurança das crianças e adolescentes ao utilizarem plataformas e serviços na internet. O crescente uso da tecnologia por essa faixa etária levanta preocupações sobre questões como privacidade, exposição a conteúdos inadequados e riscos de interação com indivíduos mal-intencionados. Nesse contexto, a aprovação desta legislação se mostra não apenas necessária, mas urgente.

O senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, foi designado como relator da matéria no Plenário e terá a responsabilidade de apresentar o parecer, que poderá incluir emendas e ajustes ao texto vigente. A proposta já gerou debates acalorados entre os parlamentares, refletindo a importância do tema para a sociedade brasileira.

A expectativa é que a votação atraia atenção não apenas de políticos, mas também de especialistas em tecnologia, educadores e defensores dos direitos da criança, que veem a necessidade de uma proteção mais robusta em um cenário digital em constante evolução. Além disso, há um apelo crescente da sociedade civil para que medidas efetivas sejam implementadas a fim de resguardar as futuras gerações da exposição a conteúdos prejudiciais.

Diante disso, a pauta da segurança digital para crianças e adolescentes ganha cada vez mais relevância nas discussões legislativas, refletindo uma demanda essencial por espaços virtuais mais seguros e regulados. O desfecho da votação de hoje poderá marcar um importante avanço na proteção desses jovens, que representam uma parte significativa da população e estão cada vez mais inseridos em um mundo online.

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