O Sistema S, que teve seu início em 1942 com a criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), passou a incluir ao longo dos anos diversas outras entidades, como o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O senador enfatizou que a letra “S” simboliza muito mais do que um acrônimo; representa sucesso, serviço autônomo e sonhos realizados, evidenciando a importância deste sistema no desenvolvimento social e econômico do país.
Durante a cerimônia, Izalci expressou seu reconhecimento ao trabalho de empresários, colaboradores e trabalhadores que fazem parte do Sistema S. “É um sistema que, longe de ser apenas teoria, é prática, e sua trajetória está entrelaçada com o próprio desenvolvimento nacional”, afirmou o senador.
A relevância do Sistema S também foi ressaltada por José Carlos Cirilo, diretor-geral do Departamento Nacional do Sesc, que caracterizou a colaboração dessas instituições como “inestimável”. Para Cirilo, as entidades do Sistema S têm um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida e no desenvolvimento econômico dos trabalhadores. Ele destacou ainda a importância da responsabilidade social que originou o Sesc, voltado para a saúde e a educação.
Por sua vez, Karla Oliveira, gerente-geral do Sescoop, ressaltou que o Sistema S é um patrimônio nacional que ajuda a reduzir desigualdades, com 600 mil empregos diretos gerados pelo cooperativismo, dos quais mais da metade estão nas mãos de mulheres. “Trabalhamos para construir um país mais justo e próspero”, disse Oliveira.
O impacto do Sistema S na indústria também foi tema da fala de Paulo Moll, diretor-superintendente do Sesi, que afirmou que a criação desse serviço foi uma revolução que transformou o Brasil de um país rural para um urbano. Moll destacou que, na área da saúde, o Sesi atende mais de 3,5 milhões de trabalhadores, com o objetivo de torná-los mais competitivos.
O ex-deputado Nilson Leitão, consultor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), enfatizou a importância da capacitação para o desenvolvimento. Ele argumentou que a criação de empregos deve ser acompanhada de iniciativas que garantam a formação e o bem-estar dos trabalhadores.
Por fim, o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Marcelo Bregagnoli, fez um apelo por um pacto nacional em favor da educação, ressaltando o papel do Sistema S na redução das desigualdades no país. O evento contou ainda com a presença de representantes de diversas entidades patronais e sindicatos, todos comprometidos com a missão de fortalecer e preservar o impacto positivo do Sistema S na sociedade brasileira.
