Os participantes da audiência destacaram que, para alcançar a erradicação do trabalho infantil, é fundamental que haja uma abordagem ampla e integrada. A educação foi apontada como uma ferramenta crucial nesse processo, não apenas como um meio de garantir que as crianças tenham acesso ao conhecimento, mas também como um fator de transformação social. Quando meninas e meninos são educados, as chances de romper o ciclo da pobreza aumentam, o que, por sua vez, diminui as probabilidades de inserção precoce no mercado de trabalho.
Outro ponto destacado foi a importância da articulação entre diferentes setores da sociedade. A colaboração entre órgãos governamentais, organizações não governamentais, escolas e famílias é essencial para que as ações de combate ao trabalho infantil sejam efetivas. A audiência abordou a necessidade de fortalecer políticas públicas que promovam a proteção das crianças, assim como programas que incentivem a permanência delas na escola e ofereçam alternativas trabalhistas para os jovens.
Durante o debate, foram apresentadas experiências e programas que já demonstraram sucesso em outras regiões e que poderiam ser adaptados ao contexto brasileiro. Os participantes também ressaltaram a necessidade de uma campanha de conscientização que ajude a sensibilizar a população sobre a importância de combater essa questão social.
A luta contra o trabalho infantil é um desafio que requer a união de esforços em várias frentes, e a busca por soluções efetivas deve ser uma prioridade para o governo e toda a sociedade. A audiência pública serviu como um espaço de reflexão e troca de ideias, visando a construção de um futuro onde todas as crianças possam desfrutar plenamente de sua infância, sem serem forçadas a trabalhar.