A comissão, que se tornará um braço investigativo do Senado, será composta por 11 membros titulares e 7 suplentes, que se dedicará a um tema de grande relevância e urgência para a sociedade brasileira. O objetivo central da CPI será examinar minuciosamente a atuação, a expansão e o modus operandi das organizações criminosas que operam no país.
Os parlamentares designados para essa tarefa terão um prazo de 120 dias para concluir os trabalhos, que incluem a coleta de provas, a oitiva de testemunhas e a análise de documentos para desvendar a complexa rede de relações que sustenta o crime organizado. Essa iniciativa é vista como uma resposta às crescentes preocupações com a violência e a impunidade associadas a esses grupos.
A CPI também poderá escancarar as vulnerabilidades do sistema de segurança pública e abordar questões relacionadas ao tráfico de drogas, ao contrabando e a outras atividades ilícitas que afetam diretamente a vida dos cidadãos brasileiros. A criação da comissão ocorre em um contexto onde o combate ao crime organizado se torna cada vez mais necessário, dada a escalada de ações violentas e a influência desses grupos em múltiplos setores da sociedade.
Os senadores envolvidos já fazem um chamado à sociedade civil e às autoridades competentes no sentido de que a colaboração e a transparência são fundamentais para o sucesso dessa investigação. Espera-se que, além de esclarecer os meandros do crime organizado, a CPI também proponha soluções e recomendações práticas que possam ser adotadas para mitigar os efeitos dessas organizações no cotidiano da população. Assim, a criação da CPI representa não apenas uma busca por justiça, mas um esforço coletivo para restaurar a ordem e a segurança no Brasil.
