Durante a cerimônia de lançamento da comissão, Alcolumbre destacou a urgência e a relevância do tema, ressaltando a importância de um espaço formal para discutir e investigar práticas que têm se mostrado crescentes e alarmantes. A decisão de criar a CPI surge em um contexto em que o Brasil enfrenta desafios significativos em relação à proteção dos direitos das crianças e adolescentes, especialmente no que diz respeito ao uso seguro da internet e ao repúdio de ações ilegais que comprometem a integridade e o desenvolvimento saudável dos jovens.
A CPI da Adultização será um instrumento essencial para reunir dados, depoimentos e evidências necessárias que possam auxiliar na formulação de políticas públicas mais eficazes e na atuação preventiva contra essas práticas criminosas. Com a crescente digitalização das interações sociais, os riscos de exploração e abuso on-line se ampliaram, exigindo uma resposta coordenada das autoridades para proteger os mais vulneráveis.
O presidente do Senado também enfatizou que o trabalho da comissão será pautado pela investigação rigorosa e pela busca por soluções que incluem não apenas ações punitivas, mas também educação e conscientização sobre os direitos das crianças e adolescentes. O apoio da sociedade e de organizações voltadas para a defesa desses direitos será fundamental para o sucesso das iniciativas que surgirem a partir dos trabalhos da CPI.
Assim, a criação da CPI da Adultização representa um passo importante na luta contra a violência e exploração de crianças e adolescentes, refletindo um comprometimento de setores do Poder Legislativo em enfrentar essa problemática de maneira assertiva e abrangente. A expectativa agora recai sobre os próximos desdobramentos dessa importante investigação, que busca uma abrangência que vá além de números, tendo em vista a proteção efectiva de um futuro mais seguro para as novas gerações.