A proposta de homenagem foi apresentada pelo senador Eduardo Girão, do partido Novo, representando o estado do Ceará. Em seu discurso, Girão ressaltou não apenas a trajetória pessoal de Maria Corina, mas também o impacto de seu ativismo na luta pela democracia na Venezuela. Para o senador, a concessão do Nobel da Paz a Machado transcende o reconhecimento a uma líder; ela reflete um valor universal que celebra a luta não violenta contra a opressão e a defesa dos direitos civis.
Nascida em 7 de abril de 1965, Maria Corina Machado Parisca é graduada em engenharia industrial e também exerce a profissão de professora. Entre 2011 e 2014, ela foi deputada na Assembleia Nacional da Venezuela, onde se destacou por sua posição crítica em relação ao governo de Nicolás Maduro. Através de sua atuação, Maria Corina consolidou-se como uma voz influente, denunciando as violações de direitos humanos e clamando por liberdade e justiça em um contexto de crescente repressão política.
A aprovação do voto de aplauso no Senado brasileiro reflete um gesto de solidariedade com aqueles que lutam em condições adversas, e demonstra o papel proativo que o Brasil pode desempenhar em questões de direitos humanos na América Latina. A mobilização em torno de Maria Corina Machado é um exemplo do reconhecimento internacional que se pode oferecer a figuras que se sobressaem na busca por um mundo mais justo. A homenagem representa não apenas um tributo a um legado individual, mas uma afirmação de valores que ressoam com a luta coletiva por dignidade e liberdade.