SENADO FEDERAL – Senado Brasileiro Homenageia Maria Corina Machado com Voto de Aplauso Após Conquista do Prêmio Nobel da Paz de 2025 pela Luta pelos Direitos Humanos na Venezuela

Na terça-feira, 21 de novembro, o Plenário do Senado aprovou, de forma unânime, um voto de aplauso à ativista venezuelana Maria Corina Machado, reconhecida mundialmente por sua incansável luta em defesa dos direitos humanos em seu país. A homenagem se torna ainda mais significativa tendo em vista sua recente conquista do Prêmio Nobel da Paz de 2025, uma honraria que amplifica seu papel como símbolo da resistência pacífica contra regime autoritário.

A proposta de homenagem foi apresentada pelo senador Eduardo Girão, do partido Novo, representando o estado do Ceará. Em seu discurso, Girão ressaltou não apenas a trajetória pessoal de Maria Corina, mas também o impacto de seu ativismo na luta pela democracia na Venezuela. Para o senador, a concessão do Nobel da Paz a Machado transcende o reconhecimento a uma líder; ela reflete um valor universal que celebra a luta não violenta contra a opressão e a defesa dos direitos civis.

Nascida em 7 de abril de 1965, Maria Corina Machado Parisca é graduada em engenharia industrial e também exerce a profissão de professora. Entre 2011 e 2014, ela foi deputada na Assembleia Nacional da Venezuela, onde se destacou por sua posição crítica em relação ao governo de Nicolás Maduro. Através de sua atuação, Maria Corina consolidou-se como uma voz influente, denunciando as violações de direitos humanos e clamando por liberdade e justiça em um contexto de crescente repressão política.

A aprovação do voto de aplauso no Senado brasileiro reflete um gesto de solidariedade com aqueles que lutam em condições adversas, e demonstra o papel proativo que o Brasil pode desempenhar em questões de direitos humanos na América Latina. A mobilização em torno de Maria Corina Machado é um exemplo do reconhecimento internacional que se pode oferecer a figuras que se sobressaem na busca por um mundo mais justo. A homenagem representa não apenas um tributo a um legado individual, mas uma afirmação de valores que ressoam com a luta coletiva por dignidade e liberdade.

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