Outra proposta relevante é o PL 2.734/2021, que propõe o porte de armas para advogados. A justificativa para esta iniciativa gira em torno da necessidade de proteção desses profissionais, que muitas vezes lidam com casos complexos e podem se sentir ameaçados por suas atuações em tribunais ou em situações de conflito.
A discussão também abrange a proteção de mulheres em situações de vulnerabilidade, por meio do PL 3.272/2024, que pretende conceder um porte de arma temporário para aquelas que estejam sob medida protetiva de urgência. A proposta visa resguardar a segurança de mulheres que já enfrentam situações de risco, ampliando suas opções de defesa.
Por fim, o PDL 384/2024 busca autorizar o porte de armas para agentes que atuam em unidades socioeducativas. Essa medida é especialmente controversa, já que envolve aspectos de segurança nas interações com jovens em situações de conflito e privação de liberdade.
Esses projetos refletem um debate mais amplo e necessário sobre a segurança pública e a proteção dos direitos individuais em um contexto de crescente violência. A análise cuidadosa desses textos legislativos no Senado é vital, uma vez que suas implicações podem afetar não apenas os profissionais diretamente envolvidos, mas também a sociedade como um todo. A expectativa é que os senadores considerem todos os aspectos legais e sociais antes de tomar decisões que podem influenciar significativamente a dinâmica da segurança no país.