SENADO FEDERAL – Senado Aprova Transformação de Cargos no TRT da 2ª Região em Regime de Urgência e Envia Projeto ao Presidente para Sanção

Na última quarta-feira, 27, o Plenário do Senado Federal aprovou, em regime de urgência, um projeto de lei significativo para o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, localizado em São Paulo. Este projeto, que agora seguirá para a sanção presidencial, tem como principal objetivo a reestruturação de cargos dentro da entidade, conforme relatado pelo senador Mecias de Jesus, do partido Republicanos de Roraima.

O projeto de lei, identificado como PL 1.694/2025, propõe a conversão de 27 cargos vagos de juízes do trabalho substitutos em apenas 11 cargos de desembargadores do trabalho. Essa mudança resulta em uma composição mais robusta, elevando o total de desembargadores no tribunal para 105. Além disso, a proposta contempla a criação de cargos em comissão e funções comissionadas, garantindo que a implementação dessas mudanças não gere aumento nas despesas do tribunal.

Essa iniciativa é um reflexo da necessidade de otimizar a estrutura do Tribunal Regional do Trabalho, especialmente em tempos em que a demanda por decisões ágeis e eficientes no âmbito trabalhista se torna cada vez mais evidente. A aprovação do projeto representa uma resposta a essas necessidades, uma vez que a redução no número de vagas para juízes substitutos e a ampliação dos desembargadores pode trazer agilidade e melhor organização aos processos judiciais.

O projeto já havia sido discutido e obtido aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de chegar ao Plenário, onde sua análise e votação ocorreram de maneira célere. A avalização positiva por parte dos senadores demonstra a concordância em torno da relevância de atualizar e melhorar a estrutura do tribunal, com vistas a atender de maneira mais eficaz a população que busca justiça.

Com a tramitação avançando para a etapa final de sanção, as expectativas agora se voltam para a implementação dessas transformações na prática. A expectativa é que, com essa reestruturação, o Tribunal possa não apenas equilibrar melhor sua formação, mas também enfrentar a crescente demanda por justiça no âmbito trabalhista de forma mais eficiente e justa.

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