Paralelamente, o Senado também aprovou o PL 5.195/2020, que traz à tona a importância de considerar as necessidades específicas de pessoas com deficiência e aquelas que enfrentam vulnerabilidades relacionadas a transtornos mentais. Este projeto enfatiza que as políticas de prevenção ao suicídio devem ser inclusivas e sensíveis às particularidades desses grupos, que, muitas vezes, estão em risco elevado de experiências de violência autoprovocada. A iniciativa busca garantir que a proteção e o suporte oferecidos pelo poder público alcancem todos os segmentos da população, promovendo uma abordagem mais abrangente e efetiva na luta contra o suicídio.
As votações calharam na quarta-feira, 17 de setembro, em um momento de grande relevância, já que a sociedade brasileira enfrenta um aumento nos índices de suicídio e automutilação, problemas que têm gerado profunda preocupação. Com a aprovação desses projetos, o Senado tem a oportunidade de promover um diálogo mais proativo sobre saúde mental, enfatizando a necessidade de uma rede de apoio robusta e efetiva. À medida que o Setembro Amarelo avança, a expectativa é de que essas novas legislações contribuam não apenas para a conscientização sobre a saúde mental, mas também para a ação concreta na proteção da vida em todas as suas dimensões.