SENADO FEDERAL – Senado aprova projeto que reserva assentos em transportes coletivos para pessoas com deficiência e obesidade grave, garantindo igualdade de acesso.



A Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (14), o Projeto de Lei (PL) 4.804/2019, de autoria da senadora Zenaide Maia (PSD-RN), que tem como objetivo reservar um percentual de assentos em transportes coletivos públicos e privados para pessoas com deficiência, obesidade mórbida ou grave. O relatório favorável foi apresentado pelo senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e precisa passar por um turno suplementar de votação na CI.

A proposta busca modificar a Lei de Acessibilidade (Lei 10.048, de 2000) e propõe que a regulação sobre a venda e o acesso a esses assentos seja feita pela agência reguladora responsável por cada setor de transporte. Segundo a senadora Zenaide Maia, em certas situações, como no transporte aéreo, a igualdade de acesso para pessoas com dificuldade de locomoção não é garantida, o que torna necessário estabelecer regras claras nesse sentido.

Um dos pontos destacados no projeto é a necessidade de garantir que passageiros com deficiência ou obesidade mórbida que necessitem de mais de um assento em uma aeronave não sejam obrigados a adquirir dois bilhetes de passagem. O senador Astronauta Marcos Pontes ressaltou que a proposta não beneficia apenas os passageiros diretamente afetados, mas toda a sociedade, ao promover valores de igualdade e respeito.

No substitutivo apresentado pelo relator, caso não seja possível disponibilizar assentos especiais, as empresas devem oferecer um assento vizinho ao que foi adquirido, sem custo adicional. Essa medida visa garantir a acessibilidade e o conforto desses passageiros durante suas viagens.

A aprovação desse projeto pela Comissão de Infraestrutura representa um avanço na busca pela inclusão e equidade no acesso aos meios de transporte, demonstrando o comprometimento do Senado Federal com a garantia dos direitos das pessoas com deficiência e obesidade mórbida. A expectativa é de que a matéria siga para apreciação em outras instâncias do Congresso Nacional, visando sua efetiva implementação.

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