O debate em torno da importância da Lei Maria da Penha não se limita apenas ao reconhecimento do nome. A senadora Margareth Buzetti, do Partido Progressista de Mato Grosso, destacou diversas melhorias que foram incorporadas a essa legislação ao longo dos anos. Entre as inovações, a tipificação do crime de feminicídio surge como um avanço significativo, refletindo a necessidade urgente de tratar este tipo de crime como uma questão estrutural de desigualdade de gênero.
Outro ponto relevante abordado foi a recente aprovação do “Pacote Antifeminicídio” pelo Congresso Nacional. Esse pacote inclui medidas que determinam que, para a progressão de regime, os condenados por feminicídio devem cumprir pelo menos 55% de suas penas. Esta mudança representa uma tentativa de endurecer as penas para quem comete esse tipo de crime, reafirmando um compromisso de proteção às mulheres.
A oficialização do nome “Lei Maria da Penha” é simbólica e essencial para manter viva a memória de uma mulher cuja luta se transformou em um instrumento de defesa para milhares de outras. A aprovação ao projeto no Senado é um passo importante que reforça o papel do Estado na proteção de suas cidadãs e na promoção de uma sociedade mais justa e igualitária. Com isso, o Brasil dá um recado claro: a violência doméstica não será mais tolerada.