O projeto, denominado PL 3.436/2021, teve sua origem na Câmara dos Deputados e agora avança para a fase de sanção pela Presidência da República. Com a aprovação, espera-se que milhares de mulheres atendidas pelo SUS tenham acesso a um tipo de suporte essencial que pode fazer a diferença na qualidade de vida e na recuperação completa após o procedimento cirúrgico.
A fisioterapia é crucial nesse processo, pois ajuda a minimizar complicações que podem surgir após a mastectomia, além de auxiliar na melhora da mobilidade e na prevenção de linfedema, que é o acúmulo de líquido que pode ocorrer após a remoção dos gânglios linfáticos. São fatores que impactam diretamente na saúde física e emocional das pacientes, uma vez que a reabilitação adequada contribui para a autoestima e o bem-estar geral.
A proposta foi bem recebida entre os profissionais de saúde e organizações que lutam pelos direitos das mulheres, uma vez que representa uma ampliação no acesso a serviços essenciais dentro do Sistema Único de Saúde. Com essa nova legislação, o SUS se torna um exemplo de compromisso com o cuidado integral da saúde, especialmente em áreas que historicamente foram negligenciadas.
A expectativa agora é que a sanção da Presidência ocorra em breve, possibilitando a implementação das diretrizes que regulamentarão essa assistência. O compromisso do governo em garantir um tratamento completo e humano para todos os cidadãos é, sem dúvida, uma vitória importante no combate ao câncer e na promoção da saúde da mulher.
