Entre os principais objetivos da nova legislação, está a busca por maior clareza e uniformidade nas decisões judiciais. As audiências de custódia, essenciais para garantir a proteção dos direitos dos detidos, tornam-se mais estruturadas com a implementação dos critérios definidos no projeto. A legislação pretende alinhar as práticas dos magistrados em todo o país, promovendo uma abordagem mais coerente ao lidar com a prisão de suspeitos. A decisão acaba sendo crucial, uma vez que a prisão preventiva é um dos instrumentos mais poderosos do sistema judicial e pode ter profundas implicações na vida dos indivíduos.
Além disso, o projeto visa assegurar que os direitos constitucionais dos cidadãos sejam respeitados. A ideia é evitar excessos e abusos que, muitas vezes, podem ocorrer devido à falta de diretrizes claras. Com a nova norma, espera-se que juízes possam fundamentar suas decisões com base em parâmetros definidos, o que ajudará a aumentar a transparência e a confiança no sistema judiciário.
Outro ponto importante é a possibilidade de orientação na avaliação da necessidade da prisão preventiva, evitando que detenções sejam realizadas de forma arbitrária ou baseada em critérios subjetivos. Essa mudança pode contribuir significativamente para a melhoria das práticas judiciais, refletindo, assim, um avanço no combate à cultura da violência e à impunidade.
Dessa forma, a aprovação deste projeto de lei representa um passo significativo na construção de um sistema judiciário mais justo e equilibrado no Brasil. A expectativa é que, após a sanção presidencial, a nova legislação comece a surtir efeitos práticos na rotina das audiências de custódia em todo o território nacional.
