A proposta, identificada como SUG 8/2025, foi trazida ao Senado por meio do portal e-Cidadania, um recurso que permite a interação da sociedade com os legisladores. A senadora Augusta Brito, do Partido dos Trabalhadores do Ceará, apresentou um relatório favorável à sugestão durante a sessão. Sua defesa ressuscitou um debate importante sobre as condições de trabalho e a valorização da profissão, que, apesar de crucial para a promoção da saúde e nutrição da população, muitas vezes é desvalorizada no mercado.
Estabelecer um piso salarial é um passo considerado essencial para garantir que os nutricionistas consigam uma remuneração digna pelo seu trabalho. O valor proposto de R$ 5 mil é uma tentativa de equiparar a profissão a padrões mais justos, reconhecendo a formação acadêmica e a responsabilidade inerente às atividades desempenhadas por esses especialistas.
Além disso, a determinação de uma jornada de trabalho de 30 horas semanais reflete uma preocupação crescente com o bem-estar dos profissionais, permitindo que eles tenham um equilíbrio melhor entre a vida pessoal e profissional. Essa mudança também se insere em um contexto mais amplo de reformas trabalhistas que buscam promover condições mais justas para diversas categorias de trabalhadores.
Agora, com a aprovação da Comissão, a sugestão seguirá para os trâmites legislativos necessários, onde será debatida em mais detalhes e poderá sofrer alterações antes de se tornar um projeto de lei formal. A expectativa é que esse movimento atraia a atenção de outros senadores e promova um debate mais amplo sobre a valorização dos profissionais de saúde, não apenas nutricionistas, mas todas as carreiras ligadas à promoção do bem-estar da sociedade. Os próximos passos serão acompanhados de perto por entidades de classe e pela população, que aguardam ansiosamente por um desfecho favorável para a proposta.