A proposta, que agora aguarda a sanção do presidente da República, foi relatada pela senadora Dra. Eudócia, representante do estado de Alagoas. Em sua exposição, a senadora destacou a importância do treinamento adequado para os profissionais de saúde, ressaltando que este é um ponto crucial para a redução das taxas de prematuridade. Ela enfatizou que um atendimento qualificado pode fazer a diferença na vida de muitas mães e bebês, proporcionando um suporte necessário durante a gestação e após o parto.
Um dos aspectos mais significativos do projeto é a garantia de que as Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIs neonatais) estejam disponíveis e equipadas para atender os recém-nascidos que chegam ao mundo antes do tempo esperado. Ademais, o direito dos pais acompanharem seus bebês durante todo o período hospitalar é outra conquista importante prevista na nova política. Isso permite que as famílias estejam mais próximas, oferecendo apoio emocional e psicológico em um momento tão delicado.
Para além da assistência médica, o projeto também menciona a necessidade de oferecer atendimento psicológico a pais e mães, reconhecendo o impacto emocional que um parto prematuro pode causar. O suporte psicológico torna-se essencial para que as famílias consigam lidar com o estresse e a ansiedade que muitas vezes acompanham essa experiência.
Com a aprovação dessa proposta, o Senado não apenas busca informar a sociedade sobre a gravidade da prematuridade, mas também se compromete a transformar essa conscientização em ações concretas que podem salvar vidas e melhorar a qualidade de atendimento às famílias afetadas. A expectativa agora recai sobre a sanção presidencial, que poderá consolidar essas medidas como uma realidade para muitos brasileiros.