O foco dessa iniciativa é combater práticas comerciais enganosas que podem colocar em risco a saúde dos consumidores. Nos últimos anos, o crescimento do comércio eletrônico na área farmacêutica trouxe à tona um aumento significativo de promoções que, muitas vezes, não refletem a real qualidade e segurança dos produtos. Com isso, muitos consumidores podem ser levados a adquirir medicamentos com prazos de validade próximos ou já expirados, o que compromete a eficácia do tratamento e, em casos graves, a saúde dos pacientes.
A proposta visa, portanto, criar um ambiente mais seguro para os usuários que dependem de medicamentos para o tratamento de doenças crônicas ou condições de saúde específicas. Além de garantir que o consumidor tenha acesso a informações essenciais sobre os produtos que está adquirindo, a legislação também espera que haja uma maior transparência no setor, coibindo práticas abusivas que só beneficiam os vendedores em detrimento da saúde pública.
Ao tornar obrigatória a informação sobre as datas de fabricação e validade, a expectativa é que os pacientes possam realizar escolhas mais informadas e, consequentemente, mais seguras na hora de adquirir seus medicamentos. Essa medida não só reforça os direitos do consumidor, mas também ressalta a responsabilidade dos vendedores online em promover práticas comerciais éticas e alinhadas aos princípios da saúde pública.
A expectativa é que o debate em torno do projeto de lei ganhe força nas próximas semanas, refletindo a preocupação crescente em tornar o comércio eletrônico de medicamentos mais seguro e acessível a todos os brasileiros.
