SENADO FEDERAL – Romaria do Senhor Bom Jesus da Lapa é reconhecida como Patrimônio Cultural Nacional em nova lei sancionada por Lula, fortalecendo sua relevância social e econômica.

A Romaria do Senhor Bom Jesus da Lapa, uma das mais tradicionais manifestações religiosas da Bahia, ganhou um importante reconhecimento ao ser classificada como uma manifestação da cultura nacional. Esta mudança significativa foi oficializada por meio de uma nova legislação sancionada recentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O reconhecimento surge em um momento oportuno, tendo em vista que o evento, que atrai anualmente milhares de fiéis, possui uma história rica que remonta há mais de três séculos.

O projeto de lei que possibilitou essa nova classificação, que foi inicialmente apresentado na Câmara dos Deputados, encontrou respaldo no Senado, onde foi defendido pela relatora, a senadora Augusta Brito, do Partido dos Trabalhadores. A senadora ressaltou não apenas a relevância espiritual do evento, mas também seu impacto social e econômico na região, onde a romaria se tornou um importante atrativo turístico e source de renda para a comunidade local.

A Romaria do Senhor Bom Jesus da Lapa é um evento que transcende a simples devoção religiosa; é uma verdadeira celebração da cultura e da identidade baiana. Anualmente, a festa reúne pessoas de diversos lugares do Brasil, que se deslocam até o santuário para rezar, agradecer e renovar suas promessas. A vibrante atmosfera que caracteriza essa romaria representa um convite à reflexão sobre a fé e suas manifestações.

A nova legislação não apenas reconhece a importância da romaria, mas também estabelece um marco para a criação de políticas públicas de apoio ao evento. Com isso, espera-se um fomento às atividades relacionadas à celebração, garantindo que essa tradição continue a ser um pilar da cultura nacional e que os recursos gerados sejam reinvestidos na comunidade.

Portanto, o reconhecimento da Romaria do Senhor Bom Jesus da Lapa como patrimônio cultural é um passo crucial para assegurar a valorização da cultura popular brasileira, unindo aspectos de fé, economia e identidade regional em uma das mais ricas expressões da religiosidade nacional.

Sair da versão mobile