Durante seu discurso, Cunha destacou que o encontro entre Marcelo Leite e os policiais, que deveria ter sido um momento de proteção e segurança, se transformou em uma tragédia. Ele reforçou a dor da família diante da notícia de que os policiais investigados pela morte do empresário foram promovidos pela Polícia Militar de Alagoas.
O senador defendeu a necessidade de mudanças nos critérios de promoção para policiais em todo o país. Segundo ele, é preciso criar leis que garantam benefícios e promoções para os policiais que atuam corretamente, ao mesmo tempo em que punam os policiais que envergonham suas corporações.
Cunha sugeriu que os policiais acusados de crimes tenham suas promoções bloqueadas até o julgamento final. Caso sejam considerados culpados, eles deveriam ser demitidos das corporações. Por outro lado, se forem julgados inocentes, deveriam ter o direito à promoção concedida, além de receber as respectivas reparações.
O parlamentar enfatizou que é inaceitável que os indivíduos acusados de destruir vidas e famílias sejam recompensados com promoções e reajustes salariais enquanto se aguarda a conclusão dos processos internos e judiciais. Para ele, essa situação vai além de uma mera questão burocrática, é uma questão de integridade moral e ética.
O caso da promoção dos policiais envolvidos na morte de Marcelo Leite levantou questionamentos sobre a necessidade de uma reforma nos sistemas de promoção e punição dentro das corporações policiais. É fundamental que se estabeleçam critérios rigorosos e justos, de forma a separar os bons profissionais dos maus, e garantir que a sociedade seja devidamente protegida.
Por fim, o senador Rodrigo Cunha reforçou sua solidariedade ao pai do empresário Marcelo Leite e se comprometeu a continuar lutando por reformas necessárias na área de segurança pública. Ele espera que a sociedade alagoana e brasileira como um todo possam se unir em busca de um sistema de segurança mais justo, eficiente e ético.
