SENADO FEDERAL – Relator da CPMI do INSS pede prisão de economista ligado a fraude enquanto testemunha se recusa a responder perguntas com amparo judicial.

Na tarde de segunda-feira, 22 de outubro, o clima foi tenso durante a audiência da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS. O deputado Alfredo Gaspar, relator da comissão e representante da bancada do União em Alagoas, trouxe à tona um pedido de prisão em flagrante para o economista Rubens Oliveira Costa. O economista é acusado de ser sócio de Antônio Carlos Camilo Antunes, popularmente conhecido como “Careca do INSS”, figura central nas investigações sobre irregularidades nas operações do Instituto Nacional do Seguro Social.

Durante sua oitiva, Costa foi convocado como testemunha e se viu em uma posição delicada, negando qualquer participação nas fraudes que têm gerado uma onda de investigações em torno do INSS. O relator alegou que Rubens estava ocultando documentos que poderiam ser fundamentais para elucidar os fatos em questão, o que motivou seu pedido de prisão diante da CPMI.

Adicionalmente, é importante destacar que Costa chegou à audiência munido de um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que lhe garantiu o direito de não responder a muitos dos questionamentos feitos pelos parlamentares. A recusa em colaborar com a investigação agravou ainda mais a situação e deixou os membros da comissão indignados. Essa postura levanta questões sobre a transparência e a disposição dos envolvidos em esclarecer as intricadas conexões e fraudes que atingem o INSS.

A defesa do economista justifica que sua negativa em responder partes das perguntas se baseia em seu direito à ampla defesa, o que é garantido constitucionalmente. Entretanto, a resistência em fornecer informações relevantes para os procedimentos da CPMI pode ser interpretada como uma tentativa de proteger não apenas a si, mas também quelli que podem estar envolvidos em práticas ilícitas.

Com esse impasse, a CPMI do INSS continua seu trabalho, determinada a aprofundar as investigações em busca de justiça e reparação aos cidadãos que podem ter sido prejudicados pelas supostas ações fraudulentas. A atuação de Rubens Oliveira Costa e suas possíveis conexões com Antônio Carlos Camilo Antunes permanecem no centro das investigações, que seguem atraindo a atenção de toda a sociedade.

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