Durante sua oitiva, Costa foi convocado como testemunha e se viu em uma posição delicada, negando qualquer participação nas fraudes que têm gerado uma onda de investigações em torno do INSS. O relator alegou que Rubens estava ocultando documentos que poderiam ser fundamentais para elucidar os fatos em questão, o que motivou seu pedido de prisão diante da CPMI.
Adicionalmente, é importante destacar que Costa chegou à audiência munido de um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que lhe garantiu o direito de não responder a muitos dos questionamentos feitos pelos parlamentares. A recusa em colaborar com a investigação agravou ainda mais a situação e deixou os membros da comissão indignados. Essa postura levanta questões sobre a transparência e a disposição dos envolvidos em esclarecer as intricadas conexões e fraudes que atingem o INSS.
A defesa do economista justifica que sua negativa em responder partes das perguntas se baseia em seu direito à ampla defesa, o que é garantido constitucionalmente. Entretanto, a resistência em fornecer informações relevantes para os procedimentos da CPMI pode ser interpretada como uma tentativa de proteger não apenas a si, mas também quelli que podem estar envolvidos em práticas ilícitas.
Com esse impasse, a CPMI do INSS continua seu trabalho, determinada a aprofundar as investigações em busca de justiça e reparação aos cidadãos que podem ter sido prejudicados pelas supostas ações fraudulentas. A atuação de Rubens Oliveira Costa e suas possíveis conexões com Antônio Carlos Camilo Antunes permanecem no centro das investigações, que seguem atraindo a atenção de toda a sociedade.