Para Martins, a priorização da arrecadação em detrimento do controle de gastos é preocupante e pode ter sérias consequências para as futuras gerações de brasileiros. Ele ressaltou a necessidade de administrar com responsabilidade e respeito às gerações futuras para evitar um cenário de crise econômica.
O senador alertou para o impacto direto que a reforma tributária terá no setor de logística, destacando um possível aumento de mais de 20% nos custos de transporte para produtos como soja e milho. Segundo ele, os exportadores serão os mais afetados, pois terão que arcar com os custos repassados pelos empresários do setor.
Além disso, Martins mencionou as consequências da reforma no setor imobiliário, prevendo um aumento de até 20% na carga tributária para os locadores. Ele destacou que esse aumento de impostos pode levar investidores a buscar alternativas em outros mercados, enfraquecendo a construção civil e dificultando o acesso à moradia para os brasileiros que dependem de aluguel.
Diante dessas considerações, o senador Beto Martins concluiu seu pronunciamento enfatizando a necessidade de reavaliação da proposta de reforma tributária, a fim de garantir um equilíbrio entre arrecadação e controle de gastos, preservando a economia e o bem-estar da população.
