Durante sua intervenção, Fioreze citou um estudo realizado pela ANA que aponta para a redução da disponibilidade hídrica no Brasil a partir de 2040. Segundo a superintendente, as projeções indicam que o país poderá sofrer com escassez de água em diversas regiões, o que exigirá medidas urgentes e eficazes para garantir a segurança hídrica da população.
A preocupação com a crise da água no Brasil não é uma novidade, mas a previsão de escassez em um futuro tão próximo acende o alerta para a necessidade de ações concretas por parte dos governantes e da sociedade como um todo. A falta de investimentos em infraestrutura hídrica, somada aos impactos das mudanças climáticas, tem contribuído para agravar a situação e torna ainda mais urgente a adoção de políticas públicas consistentes e sustentáveis.
Diante desse cenário desafiador, a audiência pública promovida pela CMA se mostrou um importante espaço de diálogo e reflexão sobre a gestão dos recursos hídricos no Brasil. A participação de especialistas como Ana Paula Fioreze trouxe subsídios valiosos para a discussão e evidenciou a necessidade de um esforço conjunto para enfrentar os desafios que se apresentam. A sociedade civil, o setor privado e o poder público precisam atuar de forma colaborativa e integrada para garantir um futuro sustentável e com água para todos.