A decisão de suspender o decreto gerou discussões acaloradas entre os membros do Senado, com argumentos tanto a favor quanto contra a desapropriação dos imóveis rurais. Os defensores da suspensão alegam que a medida poderia gerar impactos negativos na economia local, prejudicando principalmente os pequenos produtores rurais da região. Por outro lado, os apoiadores da desapropriação argumentam que a medida é fundamental para a preservação do território quilombola Arvinha e para garantir os direitos das comunidades tradicionais.
A discussão sobre a suspensão do decreto tem levantado questões sobre a garantia dos direitos territoriais das comunidades quilombolas e a necessidade de conciliação entre interesses econômicos e preservação ambiental. A decisão final sobre o PDL 357/2024 deverá ser tomada após a análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde os senadores deverão avaliar se a suspensão do decreto é constitucional e está de acordo com os princípios legais vigentes.
Diante das divergências e dos debates acalorados, a sociedade aguarda ansiosamente pelo desfecho dessa importante questão, que envolve não apenas a preservação do território quilombola Arvinha, mas também o desenvolvimento econômico e social da região de Coxilha e Sertão, no Rio Grande do Sul. A decisão do Senado terá um impacto significativo não apenas localmente, mas também em todo o país, refletindo sobre a importância da preservação das terras quilombolas e dos direitos das comunidades tradicionais.