SENADO FEDERAL – Projeto de Enfrentamento à Violência contra a Mulher Pode Ser Votado na Próxima Terça na Comissão de Segurança Pública

O Projeto de Lei que estabelece o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher está prestes a ser debatido na Comissão de Segurança Pública (CSP) do Senado na próxima terça-feira, 10 de outubro. Com o intuito de proporcionar um arcabouço robusto para enfrentar as várias formas de agressão às mulheres, a proposta, liderada pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), visa reconhecer a violência como uma violação dos direitos humanos e promover ações efetivas de proteção e assistência.

O plano abarca diversas diretrizes, tais como a proteção da família, o atendimento humanizado às vítimas e a promoção de um ambiente que incentive a denúncia dos agressores. Os objetivos incluem ações educativas voltadas à sociedade, capacitação dos agentes públicos e a criação de sistemas de monitoramento para responsabilizar aggressor e coletar dados precisos sobre a violência contra mulheres. O relator da proposta, senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), sublinhou que a violência contra a mulher transcende questões de segurança pública, destacando a necessidade de um modelo mais centrado na dignidade humana e na diversidade sociocultural.

A votação na CSP é fundamental, já que, caso o projeto seja aprovado sem contestação, ele seguirá direto para a Câmara dos Deputados, avançando assim na sua tramitação legislativa. Paralelamente, outro projeto de grande importância, o PL 5.510/2023, de autoria do senador Sergio Moro (União-PR), também poderá ser votado. O foco desse projeto é reformar as normas do plantão judiciário, que, segundo Moro, tem sido utilizado inadequadamente para soltar criminosos, especialmente em casos que poderiam ter sido analisados antes.

Além disso, o Projeto de Lei 650/2022, que visa tipificar a fraude bancária no Código Penal com penas de 4 a 8 anos de reclusão, está em pauta. Este projeto, proposto pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), busca desmantelar a prática de utilização de contas bancárias alugadas por criminosos para a realização de delitos.

Estas iniciativas refletem um esforço conjunto do legislativo para enfrentar questões críticas que afetam a segurança e a dignidade de grupos vulneráveis, evidenciando um compromisso com mudanças significativas na legislação brasileira. A expectativa é que tais propostas sejam discutidas amplamente e recebam a atenção necessária para avançar na busca de um Brasil mais seguro e justo para todos.

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