A região carbonífera do Rio Grande do Sul é conhecida por ser uma grande produtora de carvão mineral. No entanto, a exploração dessa fonte energética é altamente prejudicial ao meio ambiente, em razão das emissões de gases de efeito estufa.
Segundo os participantes da audiência, a transição energética é urgente e necessária. É preciso encontrar alternativas mais limpas e sustentáveis para a produção de energia, de forma a reduzir os impactos ambientais e garantir a preservação dos recursos naturais.
Durante o debate, foram discutidas algumas propostas para viabilizar a transição energética na região. Uma delas é o investimento em energias renováveis, como a solar e a eólica. Essas fontes de energia são consideradas mais limpas e têm um potencial enorme de geração, que poderia suprir a demanda das atividades atualmente realizadas na região carbonífera.
Além disso, foi destacada a importância de investimentos em capacitação e requalificação profissional para os trabalhadores da região, visando a criação de novos postos de trabalho e a inserção dessas pessoas em setores relacionados às energias renováveis. Essas ações são fundamentais para garantir a transição justa e inclusiva.
O programa de transição energética, elaborado pelo governo brasileiro, tem como objetivo incentivar a redução do uso de fontes poluentes de energia e promover a adoção de fontes renováveis. Para isso, são necessárias ações em diversas frentes, que vão desde a regulamentação até o estímulo à pesquisa e desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e sustentáveis.
A audiência na CDH sobre a situação da região carbonífera do Rio Grande do Sul é um passo importante nesse processo. É fundamental que a sociedade e os representantes políticos estejam envolvidos e engajados na busca por soluções que garantam a transição energética de forma justa e responsável. Somente assim será possível cumprir os compromissos assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris e contribuir para a preservação do meio ambiente e para a construção de um futuro mais sustentável.
