SENADO FEDERAL – Presidentes das comissões permanentes do Senado são eleitos por consenso entre lideranças partidárias em reunião do Plenário.

Nesta quarta-feira, 19 de fevereiro, as comissões permanentes do Senado elegeram seus presidentes, com exceção das comissões de Comunicação e Direito Digital (CCDD) e da Defesa da Democracia (CDD), que ainda não formalizaram seus nomes. Essa eleição foi marcada pelo consenso entre as lideranças partidárias, seguindo as normas estabelecidas pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

O líder do Senado considerou a reunião de líderes realizada um dia antes como um sucesso, afirmando que a eleição dos presidentes das comissões foi tranquila e colaborativa. Ele elogiou a cordialidade e pacificação que marcaram o processo de definição dos presidentes, destacando a importância de respeitar a proporcionalidade das bancadas e partidos.

Os senadores destacaram a importância das comissões permanentes como o “coração pulsante do Senado”. Efraim Filho ressaltou a relevância do trabalho prévio realizado nas comissões, que frequentemente passa despercebido pela atenção concentrada no Plenário. Ele previu um ritmo intenso de trabalho legislativo, destacando a agenda econômica e a segurança pública como prioridades para este ano.

A senadora Zenaide Maia enfatizou a importância das comissões para o processo legislativo e para a democracia, citando temas relevantes em pauta, como a regulamentação do cigarro eletrônico e projetos relacionados à previdência social e ao mercado de trabalho. Ela será integrante das Comissões de Educação e Cultura, Constituição e Justiça, e Assuntos Sociais.

Os novos presidentes das comissões já começaram a estabelecer suas prioridades. Renan Calheiros, presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, defendeu o controle dos subsídios concedidos pela União e a regulação de “supersalários”. Otto Alencar, presidente da Comissão de Constituição e Justiça, prometeu muito trabalho e busca pela sintonia entre a comissão e o Plenário. Damares Alves, presidente da Comissão de Direitos Humanos, priorizará a universalidade dos direitos humanos e a proteção de segmentos vulneráveis da sociedade.

Dessa forma, o Senado inicia o biênio 2025-2026 com novas lideranças nas comissões, com as expectativas de avançar em temas fundamentais para o desenvolvimento do país e para o bem-estar da população. Os senadores estão comprometidos em um ano de muito trabalho e produtividade.

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