SENADO FEDERAL – Presidente promulga decreto de calamidade pública no Rio Grande do Sul para agilizar repasse de verbas após enchentes históricas.

Na última terça-feira (7), o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, promulgou o decreto legislativo oriundo do PDL 236/2024, que reconhece o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul até o final de 2024. A rápida tramitação do projeto, apresentado na tarde de segunda-feira (6) e aprovado na Câmara dos Deputados no mesmo dia e no Senado no dia seguinte, evidencia a urgência em lidar com a situação crítica que o estado enfrenta devido às enchentes causadas pelas fortes chuvas recentes.

O objetivo principal do decreto é agilizar o repasse de verbas para o Rio Grande do Sul, que sofre com um elevado número de vítimas e danos à infraestrutura devido às enchentes. A autorização dada à União para não contabilizar despesas relacionadas à calamidade pública no cumprimento das metas fiscais é crucial para garantir que os recursos necessários para a reconstrução e assistência às vítimas sejam disponibilizados sem entraves burocráticos.

O senador Paulo Paim (PT-RS), relator do projeto, destacou a importância do reconhecimento do estado de calamidade para permitir que o governo federal tome as medidas necessárias para ajudar a população gaúcha nesse momento de crise. Além disso, outras regras da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) foram flexibilizadas para facilitar a aplicação dos recursos nas operações de socorro e reconstrução.

Durante a votação, o senador Paim também mencionou a suspensão temporária do pagamento das parcelas da dívida do estado com a União, assim como a necessidade de medidas adicionais para apoiar os produtores rurais afetados pelas enchentes. O senador Ireneu Orth (PP-RS) defendeu a suspensão do pagamento da dívida até 2026 e propôs uma moratória para os agricultores que perderam suas plantações e propriedades.

O líder do governo, senador Randolfe Rodrigues, anunciou a abertura do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) para que parlamentares possam destinar emendas para o Rio Grande do Sul. A iniciativa foi elogiada por senadores de diversas correntes partidárias, que também se solidarizaram com o estado e pediram ações preventivas para evitar futuras tragédias.

No âmbito legislativo, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) defendeu a aprovação de projetos relacionados à adaptação às mudanças climáticas, enquanto o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) propôs a criação de um Fundo Nacional de Emergências Climáticas. Senadores de outros estados também anunciaram medidas de apoio ao Rio Grande do Sul, demonstrando a solidariedade e união em cenários de crise.

Em meio a esse cenário complexo, é essencial que os recursos sejam direcionados eficazmente para a reconstrução e assistência às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. A mobilização e colaboração de políticos de diferentes partidos e estados são fundamentais para garantir a recuperação e o fortalecimento da região afetada pelas calamidades naturais.

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