Segundo Lula, o veto foi motivado pela contrariedade ao interesse público e pela inconstitucionalidade do projeto. O presidente defendeu que a medida poderia desencadear problemas financeiros para o país a longo prazo, visto que impactaria diretamente a economia e as políticas de crédito rural.
A decisão de Lula gerou reações divergentes entre os parlamentares e a sociedade. Enquanto alguns concordaram com o veto, alegando a necessidade de responsabilidade fiscal e a manutenção da estabilidade econômica, outros criticaram a postura do presidente, argumentando que a medida prejudica os agricultores que estão enfrentando dificuldades decorrentes de eventos climáticos adversos.
O senador Mecias de Jesus afirmou que não se conforma com o veto presidencial e prometeu continuar trabalhando para reverter a decisão no Congresso. Ele ressaltou a importância do projeto para os agricultores que dependem do adiamento do pagamento das dívidas para conseguirem se reerguer após os impactos causados pelas adversidades climáticas.
Agora, cabe aos parlamentares analisarem e votarem pela derrubada do veto do presidente. A discussão promete ser acalorada, com argumentos a favor e contra a medida, evidenciando a complexidade das decisões políticas e econômicas que envolvem o setor agrícola e o apoio aos produtores rurais em momentos de crise.