Ao longo da última semana, Pacheco ouviu lideranças partidárias, o ex-presidente Lula e o secretário-geral da Fazenda, Dario Durigan, sobre este assunto, o que demonstra a complexidade e a importância do tema. No Congresso, diversos parlamentares têm se manifestado a favor da devolução da medida provisória, o que reforça a necessidade de um amplo debate sobre o assunto.
Uma sugestão apresentada por líderes do Senado é o envio de um projeto de lei para que os parlamentares possam discutir os trechos mais sensíveis para o governo sem a pressão de uma medida provisória. Esta alternativa poderia permitir uma análise mais aprofundada e responsável sobre a reoneração da folha e seus impactos na economia.
A medida provisória em questão revoga a prorrogação da desoneração da folha de 17 setores da economia e a redução da contribuição previdenciária de municípios, medidas que estavam previstas em lei promulgada pelo Congresso Nacional no final de 2023. Este é um tema de grande relevância e impacto econômico, o que explica a atenção especial que está sendo dada a ele.
Além disso, Pacheco espera que Haddad apresente aos líderes do Senado, em fevereiro, os planos da equipe econômica do governo para este e outros temas. O presidente enfatizou a importância de discutir o crescimento da economia, o aumento do PIB, os cortes de gastos e a arrecadação sustentável, independentemente do desfecho da medida provisória.
Diante de tudo isso, a presença do ministro Fernando Haddad será muito bem-vinda no início de fevereiro, conforme afirmou o presidente do Senado em declarações após a reunião de líderes. Este é um momento crucial para o debate e a definição de políticas econômicas que impactarão diretamente o futuro do país.