De acordo com Palacios, o aumento significativo de candidatos para a revalidação de diplomas médicos tem sobrecarregado o sistema, tornando necessária uma revisão dos processos e procedimentos utilizados. Além disso, o presidente do Inep ressaltou a necessidade de investimentos para a ampliação da capacidade de aplicação das provas, a fim de atender à demanda crescente.
O custo elevado para realização do exame também foi tema de debate na Comissão de Educação. Segundo Palacios, a complexidade da avaliação e a necessidade de garantir a segurança e a validade do processo justificam os gastos elevados. No entanto, o presidente do instituto reconheceu a importância de buscar alternativas para reduzir os custos, sem comprometer a qualidade e a eficácia do exame.
Além dos custos e da capacidade de aplicação das provas, Palacios também apontou as limitações legais para promover mudanças na segunda etapa de avaliação como um desafio a ser enfrentado. O presidente do Inep ressaltou a necessidade de um debate amplo e democrático para discutir possíveis alterações no processo de revalidação de diplomas médicos, levando em consideração as demandas e as expectativas dos profissionais e das instituições de ensino.
Diante dos desafios apresentados, o presidente do Inep reafirmou o compromisso do instituto em continuar buscando soluções para aprimorar o processo de revalidação de diplomas médicos, garantindo a qualidade e a segurança da avaliação. Para isso, destacou a importância da colaboração de todos os envolvidos, incluindo profissionais da saúde, instituições de ensino, órgãos reguladores e o poder público.
