SENADO FEDERAL – Presidente da CPMI do INSS pede prisão de convocados que não comparecerem para depor em investigações sobre fraudes em aposentadorias e pensões.

O clima de tensão e determinação permeia os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), liderada pelo senador Carlos Viana, filiado ao Podemos de Minas Gerais. Durante uma coletiva recente, o senador anunciou que está disposto a solicitar à Justiça Federal a prisão temporária de aqueles convocados que não comparecerem para prestar depoimentos. Essa medida drástica surge em resposta à dificuldade enfrentada pela comissão em localizar diversos investigados, que têm se mostrado evasivos ou simplesmente não confirmaram sua presença nas audiências.

Carlos Viana enfatizou a urgência dessa ação para assegurar que as investigações sobre as fraudes relacionadas a descontos em benefícios de aposentados e pensionistas avancem sem maiores interrupções. A CPMI, que tem como principal objetivo desenterrar irregularidades no sistema previdenciário, encontrou obstáculos significativos devido à ausência de respostas de convocados que poderiam esclareceder pontos cruciais para o desenrolar das apurações.

A decisão de solicitar prisões temporárias não é comum em investigações desse tipo, mas Viana acredita que tal medida é imprescindível para reverter a tendência de não comparecimento e garantir que todas as vozes necessárias para a elucidação dos fatos sejam ouvidas. As fraudes em questão não só geram prejuízos diretos aos cofres públicos, mas também afetam diretamente a vida de milhões de brasileiros que dependem do sistema previdenciário para sua subsistência.

O presidente da CPMI reiterou a importância de se manter a integridade das investigações, destacando que a transparência e a efetividade dos processos são fundamentais para restaurar a confiança no sistema previdenciário. À medida que a CPMI avança, a pressão sobre os convocados aumenta, e o clamor por justiça em nome dos aposentados e pensionistas ecoa nas discussões legislativas. O desfecho dessa situação poderá influenciar não apenas o cenário político, mas também a percepção da sociedade em relação à gestão de recursos públicos e à proteção dos direitos dos cidadãos.

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