SENADO FEDERAL – Policial militar relata surpresa com escalada da violência de vândalos e senador sugere infiltrados nos ataques ao Congresso Nacional. Comissão investigará organizadores e financiadores da destruição das sedes dos três Poderes.

No último depoimento prestado à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, a policial militar do Distrito Federal, Marcela Pinno, trouxe à tona detalhes chocantes sobre a violência e os atos de vandalismo perpetrados pelos manifestantes naquele fatídico dia. Em seu relato, a policial afirmou ter sido surpreendida com a escalada da violência dos chamados “vândalos”, confirmando ter sido agredida e arremessada da cúpula do Congresso Nacional.

Segundo Marcela Pinno, os agressores utilizaram estacas, gradis, pedras e bombas caseiras para cometer os atos de violência. Essas informações corroboram com as imagens e relatos que circularam nas redes sociais e na imprensa, evidenciando a extensão da destruição e do caos que se instalou naquela tarde.

Entretanto, as declarações da policial não foram recebidas sem controvérsia. O senador Marcos Rogério (PL-RO) avalia que os ataques foram perpetrados por infiltrados, e não por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Essa opinião levanta questionamentos sobre a real motivação e organização por trás dos ataques, indicando a necessidade de se aprofundar nas investigações para esclarecer totalmente os fatos.

Já a relatora da CPMI, Eliziane Gama (PSD-MA), afirmou que a comissão está empenhada em rastrear e responsabilizar não apenas os autores materiais dos atos de vandalismo, mas também os possíveis organizadores e financiadores por trás da destruição das sedes dos três Poderes.

Ao longo dos depoimentos e das investigações, a CPMI do 8 de Janeiro tem cumprido seu papel de buscar a verdade e trazer à tona informações relevantes para a compreensão do ocorrido. A sociedade anseia por respostas e por medidas efetivas para evitar que episódios como esse se repitam no futuro.

O ataque à democracia e às instituições é inaceitável, e medidas concretas precisam ser tomadas para punir os responsáveis e evitar que novos episódios de violência e vandalismo ocorram. A atuação dos órgãos de segurança, assim como a cooperação entre as esferas de poder, é fundamental para evitar a impunidade e garantir que os valores democráticos sejam preservados.

A CPMI do 8 de Janeiro, assim como os demais órgãos e instituições envolvidos na investigação, têm uma responsabilidade crucial em trazer à tona a verdade sobre esse triste episódio da história brasileira. Passado quase um ano do ocorrido, espera-se que a justiça seja feita e que lições sejam aprendidas para que o país possa avançar rumo a uma sociedade mais pacífica e justa.

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