O senador destacou a importância estratégica das terras raras, elementos químicos indispensáveis em diversas tecnologias modernas, desde a produção de eletrônicos até o desenvolvimento de energias renováveis. Apesar de possuir a segunda maior reserva global desse recurso, o Brasil ainda ocupa uma posição marginal no mercado internacional, beneficiando-se pouco das potencialidades econômicas que essas matérias-primas podem proporcionar.
Durante o debate, os especialistas ressaltaram que, além da carência de investimentos, o país enfrenta desafios relacionados à infraestrutura e à legislação que regem a exploração desses recursos. As terras raras são vitais para muitos setores, incluindo a indústria de alta tecnologia, e a falta de um plano robusto para sua exploração pode deixar o Brasil à mercê de outras nações que já dominaram esse segmento.
Os pesquisadores enfatizaram que, para reverter essa situação, é imperativo que haja um esforço coletivo entre o governo, a iniciativa privada e as universidades. Investimentos em pesquisa não só permitirão ao Brasil explorar suas reservas de forma sustentável, mas também impulsionarão a inovação tecnológica, gerando empregos e promovendo o crescimento econômico.
Ao final da sessão, o senador Flávio Arns afirmou que a discussão deve continuar, visando a elaboração de estratégias concretas para fomentar a pesquisa e a exploração de terras raras no país. Para ele, o Brasil não pode ficar à margem desse mercado promissor, pois o desenvolvimento desta indústria representa não somente uma oportunidade econômica, mas também uma responsabilidade estratégica para o futuro do país.