Diversos senadores de renome, como Cleitinho (Republicanos-MG), Renan Calheiros (MDB-AL) e Jorge Kajuru (PSB-GO), manifestaram publicamente sua contrariedade em relação a essa proposta. Para eles, conceder anistia para os partidos que descumpriram as regras estabelecidas vai de encontro aos princípios de igualdade e representatividade que devem reger o sistema democrático do país. Além disso, argumentam que tal medida pode desencadear um retrocesso nos avanços conquistados no tocante à inclusão e diversidade nas instâncias políticas.
Por sua vez, os defensores da PEC 9/2023 alegam que a anistia se faz necessária para evitar possíveis penalizações excessivas aos partidos e para garantir a estabilidade do sistema partidário. Afirmam que punir severamente as legendas que não cumpriram as cotas estabelecidas poderia impactar negativamente na pluralidade de ideias e na participação de diferentes grupos sociais no cenário político brasileiro.
Em meio a esse embate de argumentos, a sociedade civil acompanha com atenção o desenrolar desse processo na Câmara dos Deputados, ciente da importância de uma legislação eleitoral que promova a igualdade de oportunidades e a representatividade de todos os setores da sociedade. A expectativa é de que os parlamentares promovam um debate amplo e democrático sobre o tema, visando o melhor interesse da população brasileira.