Sebastião Tapajós é um músico prolífico, com mais de 50 álbuns lançados ao longo de sua carreira. Ele conquistou grande notoriedade, especialmente na Europa, onde apresentou ao público internacional ritmos típicos brasileiros, como o carimbó e o lundu, que têm suas raízes na cultura indígena e afro-brasileira, além de outros ritmos como o baião. Esse reconhecimento tem como base um Projeto de Lei, que tramita no Senado e teve como relator o senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco. A proposta, oriunda da Câmara dos Deputados, foi aprovada na Comissão de Educação do Senado em novembro passado.
A carreira de Sebastião Tapajós se estende por décadas e é marcada pela sua capacidade de transitar entre a música erudita e a popular. O senador Humberto Costa destaca não apenas a habilidade musical do artista, mas também seu papel como educador cultural, enfatizando sua participação em projetos sociais voltados para a formação de jovens músicos na Amazônia. Essa função de educador é vista como parte integral de seu legado, que visa não apenas à preservação da cultura, mas também ao desenvolvimento humano através da música.
Humberto Costa, em seu relatório, ressalta a importância dessa homenagem: “O texto não apenas honra um mestre do violão, mas também reafirma o valor da arte como instrumento de desenvolvimento humano”. Com isso, a nova legislação não só celebra a obra de Tapajós, mas também reforça a importância dos acordes que ressoam com a força criativa da Amazônia, contribuindo para a maior visibilidade e reconhecimento da diversidade cultural brasileira.
