SENADO FEDERAL – O CAE do Senado vota por licença maternidade estendida a mães de bebês prematuros, visando o bem-estar familiar. (24 palavras)

Nesta terça-feira (29), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) pode votar um projeto que visa ampliar em até 60 dias a licença-maternidade de mães que tiverem bebês prematuros. O objetivo é estender o período para que as mães possam cuidar adequadamente de seus filhos recém-nascidos e garantir um desenvolvimento saudável.

De acordo com o Projeto de Lei 386/2023, a licença-maternidade passaria a contar a partir da alta hospitalar da criança. Isso significa que as mães teriam mais tempo para se recuperarem do parto e se dedicarem integralmente ao cuidado de seus bebês prematuros em casa.

A proposta surge como uma importante medida para atender às necessidades específicas das mães que enfrentam a complexidade da prematuridade. Bebês prematuros muitas vezes demandam cuidados especiais, como alimentação diferenciada, acompanhamento médico mais frequente e um ambiente controlado. A licença-maternidade estendida permitiria que as mães se dedicassem exclusivamente a essas demandas, garantindo o bem-estar e a saúde dos recém-nascidos.

Um dos principais argumentos defendidos pelos parlamentares é que a licença-maternidade nos moldes atuais não é suficiente para atender às necessidades das mães de prematuros. Em muitos casos, as mães acabam voltando ao trabalho antes mesmo que seus filhos estejam totalmente saudáveis e adaptados ao mundo externo. Com a nova medida, as mães poderiam acompanhar de perto essa evolução e fazer a transição da maternidade hospitalar para o cuidado em casa de maneira mais tranquila.

O projeto tem sido bem recebido por diversas entidades e especialistas na área da saúde. Para eles, a extensão da licença-maternidade seria uma forma de promover a igualdade e o bem-estar das famílias, permitindo que as mães de prematuros se dediquem de forma plena e adequada às necessidades de seus filhos.

Caso seja aprovado pela CAE, o projeto seguirá para votação em outras comissões do Senado Federal e, posteriormente, para apreciação na Câmara dos Deputados. A expectativa é de que a proposta seja debatida amplamente entre os parlamentares e que seja considerada como uma prioridade para garantir os direitos das mães e o desenvolvimento saudável dos bebês prematuros.

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