SENADO FEDERAL – “Nova Lei obriga empresas farmacêuticas a alertarem consumidores sobre substâncias proibidas nos medicamentos a partir de julho”

Na quinta-feira (11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 14.806, de 2024, que traz uma importante determinação para as empresas farmacêuticas. A partir do mês de julho, essas empresas deverão informar os consumidores sobre a presença de substâncias proibidas pelo Código Mundial Antidopagem nos medicamentos que produzem.

De acordo com a nova legislação, essa informação deverá constar em bulas, rótulos e materiais de publicidade e propaganda dos produtos. A medida visa garantir que os consumidores tenham conhecimento sobre a composição dos medicamentos que estão adquirindo, evitando assim o uso inadvertido de substâncias proibidas.

Essa determinação é de extrema importância não apenas para atletas profissionais, que devem se manter atentos às substâncias presentes nos medicamentos que consomem para evitar a ocorrência de doping, mas também para qualquer pessoa que faça uso contínuo de medicamentos. Afinal, a presença de substâncias proibidas pode acarretar em efeitos adversos à saúde e comprometer o tratamento de doenças.

A Lei 14.806, de 2024, representa um avanço no que diz respeito à transparência e informação ao consumidor. Ao disponibilizar essas informações de forma clara e acessível, as empresas farmacêuticas contribuem para que os consumidores façam escolhas mais conscientes e seguras, além de estarem em conformidade com as regulamentações internacionais de combate ao doping.

É importante ressaltar que a nova legislação também coloca a responsabilidade sobre as empresas farmacêuticas, que devem garantir a correta divulgação dessas informações, cumprindo rigorosamente as disposições estabelecidas. Dessa forma, a lei busca assegurar que os consumidores tenham acesso a informações precisas e confiáveis sobre os produtos que consomem.

A entrada em vigor dessa lei representa um marco no que diz respeito à proteção e defesa do consumidor, promovendo uma maior conscientização sobre a composição dos medicamentos e seus possíveis impactos na saúde. Com isso, espera-se que o uso de substâncias proibidas seja evitado, contribuindo para a promoção de práticas mais seguras e éticas no âmbito da saúde e do esporte.

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