SENADO FEDERAL – Na próxima quarta-feira, comissão votará marco temporal das terras indígenas.



A senadora Soraya Thronicke, do partido Podemos de Mato Grosso do Sul, apresentou hoje uma proposta na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) que poderá ter implicações significativas para o reconhecimento e demarcação de terras indígenas no Brasil. Trata-se do Projeto de Lei PL 2.963/2023, que estabelece um marco temporal para esses processos.

De acordo com a parlamentar, o projeto representa a solução mais adequada para essa questão, uma vez que busca trazer segurança jurídica e resolver os problemas legais que envolvem a demarcação de terras indígenas. A senadora argumenta que é preciso estabelecer critérios claros e objetivos para esse processo, a fim de evitar conflitos e garantir os direitos tanto dos indígenas quanto dos demais envolvidos.

A proposta apresentada pela senadora será discutida em uma audiência pública marcada para a próxima terça-feira, dia 22. Nesse encontro, especialistas, representantes de entidades indigenistas e demais interessados poderão expor suas opiniões e contribuir para o debate. Em seguida, o projeto será submetido à votação pelos membros da comissão na quarta-feira, dia 23.

Caso o parecer da senadora seja aprovado pela CRA, o PL 2.963/2023 seguirá para análise em outras comissões do Senado e, posteriormente, para votação em plenário. Se for aprovado em todas essas instâncias, se tornará uma lei que estabelecerá o marco temporal para a demarcação de terras indígenas no país.

É importante ressaltar que a temática das terras indígenas é extremamente sensível e polêmica, envolvendo questões históricas, sociais e ambientais. A definição de critérios para a demarcação dessas terras tem sido motivo de intensos debates e disputas jurídicas ao longo dos anos.

Enquanto alguns defendem a necessidade de garantir aos povos indígenas seus direitos territoriais, preservando sua cultura e sustento, outros levantam preocupações sobre possíveis excessos na demarcação de terras e seus impactos econômicos.

Diante desse contexto, cabe aos parlamentares avaliarem cuidadosamente a proposta em questão, considerando todos os aspectos envolvidos e buscando o equilíbrio necessário para garantir a justiça e a segurança jurídica nesse processo tão importante para o país.

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