Em sua primeira atuação como senadora, Maria do Carmo prometeu representar as queixas da população sergipana diante da crise econômica que assolava o país na época. Mesmo fazendo parte da base do governo, ela fez duras críticas às políticas econômicas do governo federal. Durante seus mandatos, Maria do Carmo Alves se destacou pela defesa das áreas sociais, principalmente focando na saúde, assistência social e direitos das mulheres.
Além de sua atuação política, Maria do Carmo Alves foi autora e relatora de diversas leis importantes. Ela trabalhou na aprovação de leis que restringiram a venda de esteróides anabolizantes, garantiram o direito de avós visitarem os netos e determinaram que profissionais de saúde registrassem indícios de violência contra as mulheres atendidas.
A senadora também foi uma das fundadoras da bancada feminina no Senado e atuou fortemente pela inclusão das mulheres na pauta pública e no mercado de trabalho. No seu último discurso no Senado, Maria do Carmo recordou sua luta contra a violência doméstica e pela igualdade de gênero.
Infelizmente, Maria do Carmo Alves estava lutando contra um câncer de pâncreas e faleceu no hospital São Lucas, em Aracaju. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decretou luto na Casa por três dias em homenagem à senadora. Maria do Carmo deixa um legado de lutas sociais e defesa dos direitos das mulheres.