Durante o debate, Haddad lamentou as tentativas de setores da oposição de criar um debate político rebaixado, manipulando falas em redes sociais em busca de apoio. Um dos deputados envolvidos em investigações de fake news acusou o governo de maquiar dados, o que levou o ministro Haddad a responder que não buscava polarizar, mas sim restabelecer a verdade histórica. Ele afirmou que apenas dois presidentes deram calote: Fernando Collor e Jair Bolsonaro.
Kajuru ressaltou que o governo federal pagou mais de R$ 93 bilhões em precatórios acumulados da gestão do ex-presidente Bolsonaro até o final de 2023. Além disso, o senador mencionou a necessidade de compensação aos estados pelas perdas de arrecadação com a redução do ICMS sobre combustíveis.
O senador lembrou que em 2022 o Executivo federal decidiu não pagar as transferências devidas devido à renúncia do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. A compensação do calote começou em 2023 e está prevista para continuar até 2025, com o governo Lula 3 repassando R$ 27 bilhões da União aos estados e ao Distrito Federal para compensar a perda de receita causada por uma decisão tomada em ano eleitoral.
Essa troca de acusações e esclarecimentos entre o ministro Haddad e os parlamentares da oposição demonstra a polarização e os embates políticos presentes no ambiente legislativo. O tema dos precatórios e da renúncia do ICMS continuará sendo debatido e acompanhado de perto pelos atores políticos e pela população.