Durante sua participação na CPMI, Carvalho foi questionado pelo relator do colegiado, o deputado Alfredo Gaspar, sobre a sua imparcialidade e a sua atuação como líder da CGU. O deputado levantou a questão do passado político de Carvalho, que já foi filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Essa abordagem gerou um debate significativo sobre a independência dos órgãos de controle e a necessidade de garantir que tais entidades operem com total lisura, sem influências partidárias que possam comprometer suas funções.
O ministro defendeu sua postura como gestor da CGU, argumentando que sua experiência anterior no PT não interfere em sua atual função, que exige análise técnica e objetiva das questões que envolvem a integridade da administração pública. Ele ressaltou que sua equipe trabalha constantemente para promover a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos, e que a CGU tem se empenhado para garantir que as ações governamentais sejam conduzidas de forma ética e justa.
Além das questões relacionadas à sua imparcialidade, Carvalho também foi instado a comentar sobre os desafios que a CGU enfrenta no combate à corrupção e à má gestão no INSS. O ministro frisou que seu trabalho visa não apenas investigar irregularidades, mas também implementar melhorias nos processos administrativos, com o intuito de prevenir fraudes e promover uma melhor eficiência no atendimento aos cidadãos.
A participação de Vinicius Marques de Carvalho na CPMI marcou uma etapa importante nas investigações em andamento, destacando a relevância do trabalho de fiscalização e controle dentro da administração pública, em um momento em que a sociedade clama por maior transparência e responsabilidade dos gestores públicos.