Em sua fala, Marina esclareceu que o governo federal tem buscado opções de realocação para os produtores que ocupam áreas ilegais, de proteção permanente ou terras indígenas. Segundo a ministra, o objetivo é encontrar alternativas que conciliem a preservação do meio ambiente com o respeito aos direitos dos agricultores e das comunidades indígenas.
Além disso, Marina Silva ressaltou a luta contra o desmatamento e o garimpo ilegal, destacando que 40% das crianças ianomâmis estão contaminadas com mercúrio, devido ao despejo desse metal nos rios. A ministra enfatizou a importância de combater práticas que impactam negativamente a saúde das populações tradicionais e comprometem a preservação do meio ambiente.
Durante a sessão da CPI das ONGs, a ministra do Meio Ambiente reforçou o compromisso do governo em defender os interesses das comunidades indígenas e proteger as áreas de preservação. Ela pontuou a necessidade de atuar de forma enérgica contra pessoas e organizações que desrespeitam a legislação ambiental e ameaçam a integridade dos povos tradicionais.
Ao responder aos questionamentos dos senadores, Marina Silva defendeu as ações do governo e reiterou o empenho em desenvolver políticas ambientais que conciliem o desenvolvimento econômico com a proteção do meio ambiente e das comunidades indígenas. A ministra destacou a importância de promover o diálogo e a cooperação entre os diferentes setores da sociedade para encontrar soluções sustentáveis para os desafios ambientais enfrentados atualmente.
Em suma, a ministra Marina Silva reforçou seu compromisso com a defesa do meio ambiente e destacou a determinação do governo em reprimir ocupações ilegais de terras indígenas, combater o desmatamento e o garimpo ilegal, e proteger as comunidades tradicionais. Sua participação na CPI das ONGs foi marcada pela defesa enfática das políticas ambientais do governo e pela reafirmação do compromisso em promover a sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais.