SENADO FEDERAL – Ministra da Cultura defende distribuição equilibrada dos recursos da Lei Rouanet para todas as regiões do país em audiência na CE.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, participou de uma audiência pública promovida pela Comissão de Educação e Cultura (CE) nesta terça-feira (2), onde defendeu uma distribuição mais equilibrada dos recursos captados por meio da Lei Rouanet em todas as regiões do Brasil. Durante o encontro, a ministra anunciou a liberação de R$ 24 milhões para a Região Norte, além de destinar mais R$ 5 milhões para projetos em favelas de algumas cidades do país.

Margareth Menezes ressaltou que historicamente a região Sudeste, especialmente Rio de Janeiro e São Paulo, tem sido a mais beneficiada pela Lei Rouanet, e que é necessário expandir os benefícios culturais para outras regiões do país. A ministra destacou que a Lei Federal de Incentivo à Cultura, conhecida como Lei Rouanet, gerou um impacto econômico de R$ 49 bilhões entre 1993 e 2018, sendo que somente no ano passado foram liberados R$ 2,3 bilhões para 3 mil ações culturais.

Além disso, Margareth Menezes mencionou a importância de outras leis e políticas de fomento à cultura, como a Lei Paulo Gustavo e a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Ela enfatizou que apenas 0,57% do Orçamento da União é destinado à cultura, enquanto o setor cultural representa 3,11% do Produto Interno Bruto do país, demonstrando a relevância e o potencial econômico da área.

Durante a audiência, o senador Flávio Arns, presidente da CE, defendeu a cultura como uma alavanca essencial para a unidade do país. Por sua vez, o senador Izalci Lucas cobrou mais fiscalização nos projetos financiados pela Lei Rouanet, lembrando de irregularidades detectadas no passado. Outros senadores presentes no encontro destacaram a importância da cultura na constituição da dignidade das pessoas e elogiaram os esforços de Margareth Menezes na reconstrução do Ministério da Cultura.

O debate sobre a distribuição de recursos culturais e a transparência na aplicação dos mesmos foi central na audiência pública, evidenciando a relevância do tema para o desenvolvimento cultural e econômico do Brasil. A atuação da ministra da Cultura e as propostas apresentadas durante o encontro representam um passo importante na busca por uma distribuição mais justa e equitativa dos recursos culturais no país.

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