O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que a nova norma busca assegurar que os graduandos recebam uma formação sólida e abrangente, fundamental para o exercício de profissões que exigem habilidades práticas e a interação direta com o espaço de trabalho. A escolha de vetar o ensino integralmente remoto para determinadas áreas foi motivada pela preocupação com a preparação adequada dos alunos, em especial nas profissões que demandam um contato direto com pacientes, clientes e situações práticas.
No contexto político, a proposta está sendo monitorada por membros do Senado, que buscam entender os potenciais impactos das novas regras nas instituições de ensino e nos alunos. O senador Izalci Lucas (PL-DF) é um dos parlamentares que se posicionaram sobre o tema, defendendo a importância de um uso equilibrado da tecnologia na educação. Para ele, a incorporação de métodos online deve ser feita de forma estratégica e com a devida fiscalização, garantindo que a qualidade do ensino não se perca em meio às inovações tecnológicas.
A medida é vista como um passo importante na busca por um ensino superior mais robusto e responsável, em um momento em que a rápida digitalização das aulas pode comprometer aspectos cruciais da formação acadêmica. As instituições de ensino precisam agora se adaptar a essas novas exigências, o que pode representar desafios logísticos e financeiros, mas também uma oportunidade para repensar a maneira como o conhecimento é transmitido e absorvido pelos alunos.
À medida que as discussões sobre a nova regulamentação prosseguem, tanto a comunidade educativa quanto a sociedade civil se manifestam em favor de um sistema educacional que, embora moderno e acessível, não perca de vista a importância da formação presencial nos cursos mais críticos, que moldam futuros profissionais com responsabilidade e comprometimento.