SENADO FEDERAL – Marinheiros de esporte e recreio têm profissão regulamentada no Brasil, garantindo direitos e segurança em novas normas sancionadas por Lula em 2025.

A regulamentação da profissão de marinheiro profissional voltada para esporte e recreio foi oficialmente sancionada com a promulgação da Lei 15.283, publicada no Diário Oficial da União na última quinta-feira, 18 de outubro de 2025. A assinatura da lei foi feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcando um avanço significativo para os profissionais que atuam nesse setor.

Essa nova legislação teve origem em um projeto de lei, o PLC 25/2018, que foi proposto pelo ex-deputado Fernando Jordão, do Rio de Janeiro, e relatado no Senado pela senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal. Com a nova norma, o país institui um reconhecimento formal para os marinheiros profissionais, que são aqueles oficialmente habilitados para conduzir embarcações particulares, com certificação concedida pela autoridade marítima.

A lei não apenas define o que caracteriza um marinheiro profissional, mas também estabelece limites claros para a atuação dessa categoria. Segundo as diretrizes estabelecidas, os profissionais devem operar apenas nas águas para as quais foram habilitados, e ações de caráter comercial estão rigorosamente proibidas, garantindo que a função permaneça focada em atividades de recreio e esporte.

Além das definições de atuação, a regulamentação impõe um conjunto de responsabilidades aos marinheiros, que vão desde a condução segura das embarcações até a verificação minuciosa dos equipamentos a bordo. A observância das normas de segurança e proteção ambiental também é um aspecto destacado, reforçando a importância da responsabilidade do profissional em garantir a integridade das operações no mar. Para completar, a legislação determina a obrigatoriedade de um seguro que deve ser custeado pelo empregador, proporcionando uma rede de proteção para os marinheiros diante dos riscos da atividade.

A relevância do projeto foi destacada pelo senador Esperidião Amin, do PP de Santa Catarina, que acredita que essa regulamentação não apenas dinamiza a economia do setor, mas também faz justiça aos marinheiros que, até então, atuavam sem o reconhecimento formal necessário. Ele declarou que esta legislação é um passo importante para a regularização de milhares de profissionais da área. Assim, a nova lei representa não apenas uma vitória para os marinheiros, mas também um incentivo à segurança e à formalização da profissão no Brasil.

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