SENADO FEDERAL – Manoel Mattos é homenageado com inscrição no Livro dos Heróis da Pátria pela Comissão de Educação após luta pelos direitos humanos antes de seu assassinato.

Na última terça-feira, a Comissão de Educação (CE) do Senado aprovou um projeto de lei que homenageia Manoel Mattos, inscrevendo seu nome no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Mattos, que foi advogado, vereador e defensor incansável dos direitos humanos, teve sua vida interrompida de forma trágica em 2009, no estado de Pernambuco. Ele foi assassinado por forças relacionadas a grupos de extermínio que operavam na conflituosa região da divisa entre Pernambuco e Paraíba, um fato que chocou a sociedade e ressaltou os riscos enfrentados por aqueles que se levantam contra a injustiça social.

O projeto de lei, intitulado PL 3.868/2019, recebeu a relatoria do senador Humberto Costa (PT-PE), que enfatizou a importância de reconhecer e perpetuar a memória e as lutas de indivíduos como Mattos. Em seu discurso, Costa destacou que essa homenagem representa um tributo a todos os que, como Manoel, dedicam suas vidas à busca por justiça e à proteção dos direitos dos mais vulneráveis. Ele ressaltou que a aprovação da proposta é um passo significativo para manter viva a chama da luta por justiça social, tão necessária em tempos de crescente violência e desigualdade.

A inclusão do nome de Manoel Mattos no Livro dos Heróis não apenas valoriza sua trajetória e coragem, mas também serve como um símbolo de resistência e um apelo à sociedade civil e ao Estado para que continuem defendendo os ideais pelos quais ele lutou. O projeto agora avança para a etapa final, onde aguardará a sanção presidencial, o que consolida essa homenagem e promove um forte reconhecimento aos defensores dos direitos humanos no Brasil.

Dessa forma, a lembrança de Manoel Mattos é vital em um contexto onde as ameaças aos direitos humanos ainda persistem, reforçando a necessidade de uma vigilância constante e de ações decisivas que garantam proteção e justiça a todos que se dedicam à luta pela dignidade humana.

Sair da versão mobile