SENADO FEDERAL – Lula Sanciona Lei que Converte Cargos Vagos no STJ, Criando Novas Vagas para Analistas Judiciários Sem Aumentar Despesas Públicas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou recentemente uma importante legislação que altera o quadro de pessoal do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Com a sanção da Lei 15.173, publicada no Diário Oficial da União, houve a autorização para o STJ converter cargos vagos de Técnico Judiciário em vagas para Analista Judiciário, articulando assim uma gestão mais eficaz dos recursos humanos da instituição.

Com essa nova legislação, o STJ poderá transformar 104 vagas atualmente desocupadas em 63 novos postos efetivos para Analista Judiciário, sem qualquer acréscimo nas despesas. Além disso, a norma estipula que o presidente do tribunal pode, sob determinadas condições, converter até 150 cargos de técnico que venham a ser desocupados por motivos como aposentadorias ou exonerações, desde que respeitada a mesma proporção e a condição de não incrementar os gastos públicos.

A implementação da nova lei focará em otimizar o concurso público já planejado para o cargo de Analista Judiciário, cuja vigência se estenderá até dezembro de 2026. Esse passo é visto como uma medida estratégica para fortalecer o quadro de servidores do STJ, garantindo maior eficiência nos serviços prestados.

O projeto de lei, que deu origem à nova norma, foi elaborado com iniciativa do próprio STJ e enviado ao Congresso Nacional. Sua tramitação ocorreu com sucesso, tendo sido aprovado na Câmara dos Deputados em abril e no Senado no início deste mês. Durante a análise na Comissão de Constituição e Justiça, o senador Angelo Coronel destacou a relevância da proposta, sublinhando a preocupação do tribunal em não onerar as contas públicas.

A nova legislação passou a vigorar desde a data de sua publicação, marcando um avanço na capacidade operacional do STJ. Com essa mudança, o tribunal busca não apenas modernizar seu quadro de servidores, mas também garantir um uso mais eficiente dos recursos disponíveis, o que é fundamental para a eficiência da Justiça no Brasil.

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